Geminação, Içara/SC e Lajes das Flores - Visitas Oficiais e outros momentos.
Na vida de muitas pessoas a História tem grande importância, influenciando, até, o seu comportamento (…)
Ao longo dos séculos a Humanidade tem-se confrontado com os fenómenos migratórios, sendo mais acentuados em algumas regiões do que noutras.
Sempre que se verificam as migrações, os conflitos são quase inevitáveis. Podendo não serem conflitos armados, mas sim, os conflitos de gerações, identidade, cultura, etc.
Os Açores desde sempre, na sua História e devido à sua periferia e distanciamento dos dois continentes, Americano (cerca de 3800 Km) e Europeu (cerca de 1500 km), o fenómeno migratório tem vindo a ser pautado, mais pela emigração, provocando mesmo uma autêntica desertificação em algumas ilhas (…)
Alguns destinos foram mais escolhidos que outros e até o facto de ter sido uma obrigação em certa época da História de Portugal, onde os Açorianos foram recrutados pelo rei D. João V por carta/edital publicado nas ilhas dos Açores em 31 de Agosto de 1746, para colonizar o Brasil, em número de 6500, foi o verificado entre os anos de 1748 a 1756, tendo saído dos Açores em Outubro de 1747 a primeira leva, chegando à ilha de Santa Catarina em 6 de Janeiro de 1748, dia de Reis.
Como Curiosidade, foi no sul da ilha de Santa Catarina que num só naufrágio, duas Sumacas onde seguiam 250 açorianos, embateram nos rochedos da Barra do Sul da/na Serra do Tabuleiro, junto à actual praia dos Naufragados e onde apenas 77 sobreviveram, ou seja 173 sucumbiram. Estamos a falar do ano de 1753. (esta tragédia será apresentada e documentada num trabalho dedicado só a este tema).
É neste sentido (a colonização açoriana em Santa Catarina nomeadamente) que uma prefeitura do estado de Santa Catarina, mais concretamente Içara e a Vila de Lajes das Flores/Açores, decidiram formalizar, através de protocolo uma geminação.
Para que tal acontecesse muitos preparativos foram necessários, muitas providências tomadas, mas ultrapassadas todas as barreiras, formalidades e em comunhão com as boas vontades, o acto formal dessa geminação aconteceu na cidade de Içara na semana de 4 a 12 de Março de 2016
Para o efeito, a Câmara Municipal de Lajes das Flores, fez deslocar uma comitiva a Içara, composta pelo Sr. Presidente da Câmara Dr. Luís Maciel, Presidente da Assembleia, Prof. José Gabriel Eduardo e o Construtor/Luthier e artesão José Agostinho Serpa, ainda acompanhou esta comitiva a Artesã Luísa Silveira, por conta/a custo da Costa Ocidental, visto ser impossível uma cobertura dos eventos com a qualidade merecida, sem a sua colaboração.
Assim a Costa Ocidental registou todos os momentos, para que as gerações futuras possam ter toda a informação sobre o acontecido.
Serão públicos alguns trabalhos que retratam toda a viagem, bem como imagens que ajudarão a perceber um pouco da nossa História por terras brasileiras, há uns séculos povoada por milhares de Açorianos, que deixaram muito da nossa cultura, saberes, usos e costumes, que ainda hoje são motivo de orgulho e usados por muitos brasileiros, nomeadamente Catarinenses.
Agradecimentos:
Prefeitura de Içara,
Murialdo Canto Gastaldon, Prefeito de Içara e a toda a sua equipe. Câmara Municipal de Içara,
Marcio Realdo Toretti, Presidente da Câmara municipal de Içara e toda a sua equipe.
Câmara Municipal das Lajes das Flores,
Luís Maciel, presidente da Câmara M.L. das Flores.
José Gabriel Eduardo, Presidente da Assembleia Municipal.
Prefeitura de Balneário Rincão
Décio Gomes Goes, perfeito de Balneário Rincão e toda a sua equipa.
Igreja de S. Donato, Srºs, Padres António Vander da Silva e Antoninho Rossi
Fundação Cultural de Içara-SC
Daniel Loch, Presidente da Fundação Cultural de Içara-SC, bem como restantes elementos.
Acai - Associação Cultural Açoriana de Içara-SC
Josemar Fernandes, Presidente da Acai, bem como restantes elementos.
Joi Cletison Alves, do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC
Tatiana Kviatkoski, investigadora e historiadora
Paulo Ricardo Caminha
Toda a comitiva de receção que nos acompanhou em Içara/SC. Todas as demais associações e elementos.
Todas as entidades visitadas, todas as personalidades, todas as pessoas com quem contatamos, a todos os Içarenses
Tânia Da Luz Alves, pela ajuda à produção Luísa Silveira
A todos os que, de uma forma ou de outra, tornaram possíveis estas imagens.
Ajuda à produção de:
C.M.L. das Flores, Luísa Silveira e Tânia Da Luz Alves
Imagens e vídeo de Luísa Silveira e José Agostinho Serpa
Edição, produção, realização, sonoplastia e grafismo de José Agostinho Serpa
Aldeia da Costa, Ilha das Flores (Açores)
Abril de 2016
नमसते
josé
Na vida de muitas pessoas a História tem grande importância, influenciando, até, o seu comportamento (…)
Ao longo dos séculos a Humanidade tem-se confrontado com os fenómenos migratórios, sendo mais acentuados em algumas regiões do que noutras.
Sempre que se verificam as migrações, os conflitos são quase inevitáveis. Podendo não serem conflitos armados, mas sim, os conflitos de gerações, identidade, cultura, etc.
Os Açores desde sempre, na sua História e devido à sua periferia e distanciamento dos dois continentes, Americano (cerca de 3800 Km) e Europeu (cerca de 1500 km), o fenómeno migratório tem vindo a ser pautado, mais pela emigração, provocando mesmo uma autêntica desertificação em algumas ilhas (…)
Alguns destinos foram mais escolhidos que outros e até o facto de ter sido uma obrigação em certa época da História de Portugal, onde os Açorianos foram recrutados pelo rei D. João V por carta/edital publicado nas ilhas dos Açores em 31 de Agosto de 1746, para colonizar o Brasil, em número de 6500, foi o verificado entre os anos de 1748 a 1756, tendo saído dos Açores em Outubro de 1747 a primeira leva, chegando à ilha de Santa Catarina em 6 de Janeiro de 1748, dia de Reis.
Como Curiosidade, foi no sul da ilha de Santa Catarina que num só naufrágio, duas Sumacas onde seguiam 250 açorianos, embateram nos rochedos da Barra do Sul da/na Serra do Tabuleiro, junto à actual praia dos Naufragados e onde apenas 77 sobreviveram, ou seja 173 sucumbiram. Estamos a falar do ano de 1753. (esta tragédia será apresentada e documentada num trabalho dedicado só a este tema).
É neste sentido (a colonização açoriana em Santa Catarina nomeadamente) que uma prefeitura do estado de Santa Catarina, mais concretamente Içara e a Vila de Lajes das Flores/Açores, decidiram formalizar, através de protocolo uma geminação.
Para que tal acontecesse muitos preparativos foram necessários, muitas providências tomadas, mas ultrapassadas todas as barreiras, formalidades e em comunhão com as boas vontades, o acto formal dessa geminação aconteceu na cidade de Içara na semana de 4 a 12 de Março de 2016
Para o efeito, a Câmara Municipal de Lajes das Flores, fez deslocar uma comitiva a Içara, composta pelo Sr. Presidente da Câmara Dr. Luís Maciel, Presidente da Assembleia, Prof. José Gabriel Eduardo e o Construtor/Luthier e artesão José Agostinho Serpa, ainda acompanhou esta comitiva a Artesã Luísa Silveira, por conta/a custo da Costa Ocidental, visto ser impossível uma cobertura dos eventos com a qualidade merecida, sem a sua colaboração.
Assim a Costa Ocidental registou todos os momentos, para que as gerações futuras possam ter toda a informação sobre o acontecido.
Serão públicos alguns trabalhos que retratam toda a viagem, bem como imagens que ajudarão a perceber um pouco da nossa História por terras brasileiras, há uns séculos povoada por milhares de Açorianos, que deixaram muito da nossa cultura, saberes, usos e costumes, que ainda hoje são motivo de orgulho e usados por muitos brasileiros, nomeadamente Catarinenses.
Agradecimentos:
Prefeitura de Içara,
Murialdo Canto Gastaldon, Prefeito de Içara e a toda a sua equipe. Câmara Municipal de Içara,
Marcio Realdo Toretti, Presidente da Câmara municipal de Içara e toda a sua equipe.
Câmara Municipal das Lajes das Flores,
Luís Maciel, presidente da Câmara M.L. das Flores.
José Gabriel Eduardo, Presidente da Assembleia Municipal.
Prefeitura de Balneário Rincão
Décio Gomes Goes, perfeito de Balneário Rincão e toda a sua equipa.
Igreja de S. Donato, Srºs, Padres António Vander da Silva e Antoninho Rossi
Fundação Cultural de Içara-SC
Daniel Loch, Presidente da Fundação Cultural de Içara-SC, bem como restantes elementos.
Acai - Associação Cultural Açoriana de Içara-SC
Josemar Fernandes, Presidente da Acai, bem como restantes elementos.
Joi Cletison Alves, do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC
Tatiana Kviatkoski, investigadora e historiadora
Paulo Ricardo Caminha
Toda a comitiva de receção que nos acompanhou em Içara/SC. Todas as demais associações e elementos.
Todas as entidades visitadas, todas as personalidades, todas as pessoas com quem contatamos, a todos os Içarenses
Tânia Da Luz Alves, pela ajuda à produção Luísa Silveira
A todos os que, de uma forma ou de outra, tornaram possíveis estas imagens.
Ajuda à produção de:
C.M.L. das Flores, Luísa Silveira e Tânia Da Luz Alves
Imagens e vídeo de Luísa Silveira e José Agostinho Serpa
Edição, produção, realização, sonoplastia e grafismo de José Agostinho Serpa
Aldeia da Costa, Ilha das Flores (Açores)
Abril de 2016
नमसते
josé
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- Lagoa
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