Aconteceu na sexta-feira, 13 de maio, pelas 21h, a primeira apresentação de "AULA MAGMA" pelo coletivo MÃO DE VACA (António Gonçalves, f marquespenteado, João Sousa Cardoso e Nuno Faria).
"À luz do acaso, quatro autores vão fiar um conjunto de palavras e histórias, com o fiel propósito de ali se criar uma enciclopédia_impromptu, enciclopédia nova e de engenho, a cada apresentação."
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Entrada livre!
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f marquespenteado
O trabalho de f.marquespenteado recorre ao desenho, à colagem e ao bordado para dar-se a ver. Construído com material coletado por entre calçadas de mercados, retalhos de tecidos e papel amarelado pelo tempo, essas matérias primas são arquivadas e orquestradas por entre diferentes séries de trabalhos aos quais o artista retorna, sempre quando quer comentar sobre este ou aquele assunto que lhe é caro ou sensível.
Estes seus assuntos atravessam casos como a construção da noção de masculinidade nas culturas o hermetismo e a [possível] perversidade do lar a reincidente construção da composição sintética ‘à la’ neo-concretismo no panorama das artes brasileiras versus o barroco a revitalização da técnica do bordado à mão a artificialidade e o material plástico o cinismo civil etc.
O artista trabalha em diferentes dimensões e ele mesmo comenta que ele parece se sair melhor quando pode ‘desenhar e ocupar todo o espaço’, como o fez nas instalações que apresentou nos últimos anos em locais como a Bienal de São Paulo [30ª. 2012], A Casa_ Museu do Objeto Brasileiro em São Paulo [2014], o Centro Internacional de Artes José de Guimarães em Guimarães [2012] e o Museu Regional de Faro em Faro [2011], ambos em Portugal, ou mesmo em sua primeira individual ‘Denominador Comum’ em 2013 na Galeria Mendes Wood DM.
f. marquespenteado é também um cronista e um curador de arte.
Nuno Faria
Nuno Faria é o actual director artístico do CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Curador, tem trabalhado em contextos institucionais e ao mesmo tempo desenvolvido projectos independentes em zonas periféricas no panorama artístico português. Depois de passar pelo Instituto de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura e pela Fundação Calouste Gulbenkian, viveu e trabalhou no Algarve entre 2007 e 2012, onde foi responsável pelo programa de arte contemporânea do Allgarve’10 e ’11, e onde também fundou (em Loulé, em 2009) o projecto Mobilehome - Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente. O seu percurso passa também pelo ensino, sendo docente no Instituto Politécnico de Tomar e no IADE.
Este ano foi distinguido com o Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitectura AICA/Fundação Carmona e Costa, 2012/2013, pelo projecto editorial e crítico que coordenou para o volume Para Além da História, onde se consolida o programa expositivo do CIAJG.
António Gonçalves
António Gonçalves nasceu em Vila Nova de Famalicão, em 1975, tendo frequentado a Escola Soares dos Reis, no Porto.
É licenciado em Artes Plásticas, na vertente de Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e frequentou a Faculdade de Belas Artes de Cuenca-Espanha ao abrigo do Projecto Erasmus 1998/1999.
Desde 2006 é doutorando em História de Arte, na Universidade de Les Illes Balears, Palma de Maiorca.
João Sousa Cardoso
João Sousa Cardoso (1977), artista e professor universitário, é doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne) e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Realizou na Palestina o filme Cinema Mudo, com estreia no Auditório do Museu de Serralves, no Porto, em 2006. Realizou o filme 2+2, com estreia no Jeu de Paume, em Paris, em 2008. Em 2013, realizou os filmes Baal (de Bertolt Brecht) produzido pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (I2ads) e A Ronda da Noite (a partir de Heiner Müller) produzido pelo programa ARTES da Fundação Manuel António da Mota. No teatro, criou O Bobo (2006), A Carbonária (2008), Raso como o Chão (2012) e MIMA-FATÁXA (2014). Artista em residência na Fondazione Pistoletto (Biella, Itália), em 2002, na residência de Expédition – Plateforme Européenne d’Échanges Artistiques, a convite dos Laboratoires d’Aubervilliers, nas cidades de Amesterdão, Viena e Paris, entre 2007 e 2008. Integrou a exposição Às Artes, Cidadãos!, no Museu de Serralves, em 2010. Escreve regularmente crítica e ensaio para várias publicações.
"À luz do acaso, quatro autores vão fiar um conjunto de palavras e histórias, com o fiel propósito de ali se criar uma enciclopédia_impromptu, enciclopédia nova e de engenho, a cada apresentação."
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Entrada livre!
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f marquespenteado
O trabalho de f.marquespenteado recorre ao desenho, à colagem e ao bordado para dar-se a ver. Construído com material coletado por entre calçadas de mercados, retalhos de tecidos e papel amarelado pelo tempo, essas matérias primas são arquivadas e orquestradas por entre diferentes séries de trabalhos aos quais o artista retorna, sempre quando quer comentar sobre este ou aquele assunto que lhe é caro ou sensível.
Estes seus assuntos atravessam casos como a construção da noção de masculinidade nas culturas o hermetismo e a [possível] perversidade do lar a reincidente construção da composição sintética ‘à la’ neo-concretismo no panorama das artes brasileiras versus o barroco a revitalização da técnica do bordado à mão a artificialidade e o material plástico o cinismo civil etc.
O artista trabalha em diferentes dimensões e ele mesmo comenta que ele parece se sair melhor quando pode ‘desenhar e ocupar todo o espaço’, como o fez nas instalações que apresentou nos últimos anos em locais como a Bienal de São Paulo [30ª. 2012], A Casa_ Museu do Objeto Brasileiro em São Paulo [2014], o Centro Internacional de Artes José de Guimarães em Guimarães [2012] e o Museu Regional de Faro em Faro [2011], ambos em Portugal, ou mesmo em sua primeira individual ‘Denominador Comum’ em 2013 na Galeria Mendes Wood DM.
f. marquespenteado é também um cronista e um curador de arte.
Nuno Faria
Nuno Faria é o actual director artístico do CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Curador, tem trabalhado em contextos institucionais e ao mesmo tempo desenvolvido projectos independentes em zonas periféricas no panorama artístico português. Depois de passar pelo Instituto de Arte Contemporânea do Ministério da Cultura e pela Fundação Calouste Gulbenkian, viveu e trabalhou no Algarve entre 2007 e 2012, onde foi responsável pelo programa de arte contemporânea do Allgarve’10 e ’11, e onde também fundou (em Loulé, em 2009) o projecto Mobilehome - Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente. O seu percurso passa também pelo ensino, sendo docente no Instituto Politécnico de Tomar e no IADE.
Este ano foi distinguido com o Prémio de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitectura AICA/Fundação Carmona e Costa, 2012/2013, pelo projecto editorial e crítico que coordenou para o volume Para Além da História, onde se consolida o programa expositivo do CIAJG.
António Gonçalves
António Gonçalves nasceu em Vila Nova de Famalicão, em 1975, tendo frequentado a Escola Soares dos Reis, no Porto.
É licenciado em Artes Plásticas, na vertente de Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e frequentou a Faculdade de Belas Artes de Cuenca-Espanha ao abrigo do Projecto Erasmus 1998/1999.
Desde 2006 é doutorando em História de Arte, na Universidade de Les Illes Balears, Palma de Maiorca.
João Sousa Cardoso
João Sousa Cardoso (1977), artista e professor universitário, é doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne) e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Realizou na Palestina o filme Cinema Mudo, com estreia no Auditório do Museu de Serralves, no Porto, em 2006. Realizou o filme 2+2, com estreia no Jeu de Paume, em Paris, em 2008. Em 2013, realizou os filmes Baal (de Bertolt Brecht) produzido pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (I2ads) e A Ronda da Noite (a partir de Heiner Müller) produzido pelo programa ARTES da Fundação Manuel António da Mota. No teatro, criou O Bobo (2006), A Carbonária (2008), Raso como o Chão (2012) e MIMA-FATÁXA (2014). Artista em residência na Fondazione Pistoletto (Biella, Itália), em 2002, na residência de Expédition – Plateforme Européenne d’Échanges Artistiques, a convite dos Laboratoires d’Aubervilliers, nas cidades de Amesterdão, Viena e Paris, entre 2007 e 2008. Integrou a exposição Às Artes, Cidadãos!, no Museu de Serralves, em 2010. Escreve regularmente crítica e ensaio para várias publicações.
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