Vinhos do Algarve – 4 Sub-regiões
A região demarcada do Algarve localiza-se no extremo sul de Portugal. O clima é mediterrânico com invernos suaves e verões bastante quentes e secos e muito, muito sol. As serras de Monchique, Caldeirão e Espinhaço de Cão protegem a região dos ventos de norte.
Os primeiros ocupantes de que há registo no Algarve foram comerciantes fenícios e cartagineses que viveram muito tempo apenas dos recursos da Costa. Mais tarde, o Algarve foi uma província romana da Lusitânia e passou depois para os visigodos. A ocupação árabe foi muito longa e marcante na região. São ainda visíveis as influências na arquitetura da região, naquelas chaminés muito bonitas e nos azulejos por exemplo e também no nome de muitas regiões algarvias que começam com o prefixo “Al”: Algarve, Almodôvar, Aljezur, entre outros. Curiosamente, os árabes não só plantavam na vinha como ainda exportavam o vinho produzido. Não percebo como, por que o Corão proíbe não só o consumo, mas também comercialização de álcool, mas enfim, são os factos. No século 13 o Algarve foi reconquistado aos mouros e, até a Proclamação da República, os reis portugueses eram chamados de “Rei de Portugal e dos Algarves”. Com a Reconquista, os cristãos aproveitaram logo e expandiram a organização económica herdada dos muçulmanos. A Época das descobertas foi muito importante para a região que era utilizada como principal Porto de partida para a epopeia naval, impulsionada pelo Infante D. Henrique, na Escola Naval de Sagres. No século 18, o terramoto de 1755 que teve o epicentro muito perto de Lagos, destruiu uma parte significativa do Algarve. Vá lá que a filoxera ao menos não fustigou as Vinhas desta região da mesma forma que no resto da Europa, e porquê? Por que as Vinhas estavam plantadas em solos arenosos junto ao mar e pelos vistos o inseto não gostou.
Já no século 20 houve uma tentativa de reconversão vitivinícola através da instalação de algumas cooperativas pelo Estado Novo, embora sem grande sucesso.
O desenvolvimento do turismo na região não foi muito benéfico para a viticultura porque parte das Vinhas foram substituídas por hotéis, aldeamentos turísticos e Campos de golfe. No entanto, nos últimos anos, a região tem vindo a revitalizar o setor vitivinícola replantando castas, modernizando as adegas e aplicando novos métodos de produção de vinhos.
Dadas as características típicas da região (solos e clima), estão regulamentadas 4 denominações de origem: Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira. no entanto a maior parte do vinho produzido na região insere-se na designação “Vinho Regional do Algarve”.
Os vinhos com indicação geográfica “Algarve” produzem se em toda a região da do Algarve. Estamos a falar de vinhos tranquilos tintos, brancos, rosados e ainda licorosos tintos rosados e brancos.
Da mesma forma que em outras regiões a lista das castas tintas e brancas autorizadas é extensa.
De uma maneira geral os vinhos tintos apresentam-se de cor rubi, definida ou granada, macios, pouco ácidos e ligeiramente alcoólicos, enquanto os vinhos brancos se apresentam de cor palha, macios, também pouco ácidos e ligeiramente alcoólicos.
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A região demarcada do Algarve localiza-se no extremo sul de Portugal. O clima é mediterrânico com invernos suaves e verões bastante quentes e secos e muito, muito sol. As serras de Monchique, Caldeirão e Espinhaço de Cão protegem a região dos ventos de norte.
Os primeiros ocupantes de que há registo no Algarve foram comerciantes fenícios e cartagineses que viveram muito tempo apenas dos recursos da Costa. Mais tarde, o Algarve foi uma província romana da Lusitânia e passou depois para os visigodos. A ocupação árabe foi muito longa e marcante na região. São ainda visíveis as influências na arquitetura da região, naquelas chaminés muito bonitas e nos azulejos por exemplo e também no nome de muitas regiões algarvias que começam com o prefixo “Al”: Algarve, Almodôvar, Aljezur, entre outros. Curiosamente, os árabes não só plantavam na vinha como ainda exportavam o vinho produzido. Não percebo como, por que o Corão proíbe não só o consumo, mas também comercialização de álcool, mas enfim, são os factos. No século 13 o Algarve foi reconquistado aos mouros e, até a Proclamação da República, os reis portugueses eram chamados de “Rei de Portugal e dos Algarves”. Com a Reconquista, os cristãos aproveitaram logo e expandiram a organização económica herdada dos muçulmanos. A Época das descobertas foi muito importante para a região que era utilizada como principal Porto de partida para a epopeia naval, impulsionada pelo Infante D. Henrique, na Escola Naval de Sagres. No século 18, o terramoto de 1755 que teve o epicentro muito perto de Lagos, destruiu uma parte significativa do Algarve. Vá lá que a filoxera ao menos não fustigou as Vinhas desta região da mesma forma que no resto da Europa, e porquê? Por que as Vinhas estavam plantadas em solos arenosos junto ao mar e pelos vistos o inseto não gostou.
Já no século 20 houve uma tentativa de reconversão vitivinícola através da instalação de algumas cooperativas pelo Estado Novo, embora sem grande sucesso.
O desenvolvimento do turismo na região não foi muito benéfico para a viticultura porque parte das Vinhas foram substituídas por hotéis, aldeamentos turísticos e Campos de golfe. No entanto, nos últimos anos, a região tem vindo a revitalizar o setor vitivinícola replantando castas, modernizando as adegas e aplicando novos métodos de produção de vinhos.
Dadas as características típicas da região (solos e clima), estão regulamentadas 4 denominações de origem: Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira. no entanto a maior parte do vinho produzido na região insere-se na designação “Vinho Regional do Algarve”.
Os vinhos com indicação geográfica “Algarve” produzem se em toda a região da do Algarve. Estamos a falar de vinhos tranquilos tintos, brancos, rosados e ainda licorosos tintos rosados e brancos.
Da mesma forma que em outras regiões a lista das castas tintas e brancas autorizadas é extensa.
De uma maneira geral os vinhos tintos apresentam-se de cor rubi, definida ou granada, macios, pouco ácidos e ligeiramente alcoólicos, enquanto os vinhos brancos se apresentam de cor palha, macios, também pouco ácidos e ligeiramente alcoólicos.
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